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LIVRO VIRTUAL

quarta-feira, 27 de abril de 2011

Portugal Marcha para o Futuro

PORTUGAL MARCHA PARA O FUTURO
DESAFIOS E ENCRUZILHADAS CONJUNTURAIS - I

Restaurar Portugal é a Solução!

José JPeralta


I
PARADOXOS, NA TEORIA E NA PRÁTICA

Ouça Tagore: “ Se choras por teres perdido o sol, as lágrimas não te deixarão ver as estrelas”, nem o alvorecer do novo amanhecer, digo eu.



1. As Raízes/Causas da Crise e suas Soluções Conjunturais

                     Os países, como as pessoas, podem passar por momentos de crise, para os quais não se vislumbra caminho de solução. Sem encontrar-lhe as causas,  não temos saída. A solução sempre existe.
                     A desilusão e o pessimismo são os piores caminhos e os piores conselheiros. Precisamos saber manter a calma e a serenidade, para sabermos reagir com probidade.
                     Muitas das crises são tramadas por pessoas que querem tirar proveito da situação, do caos. São os pescadores de águas turvas.
                     Os próprios artífices da crise que abalou a nação, por algum estratagema, apresentam-se como os novos salvadores da pátria. É muita insensatez e falta de pudor. Há sempre abutres ou sanguessugas, especulando, por perto, buscando vantagens.
                     Estamos numa grande crise política, educacional, cívica e até demográfica, para piorar a situação. A crise econômica é decorrência e consequência.
                     Estamos numa grande crise da democracia. Esta vai se transformando apenas num nome de fantasia. Subverteram o nome democracia. Democracia para muitos é apenas um nome de fachada, um nome de fantasia! Na prática, a teoria é outra. Democracia e Tirania vão se dando as mãos (?!), numa simbiose adulterina.

                     Mas não desista nunca. Toda a crise se soubermos enfrentá-la com determinação, competência e solidariamente, para superá-la, ela pode dar a partida a um novo  rejuvenescer a uma nova primavera . Busque as causas da crise e colabore para saná-las. Acerte no alvo: tire as causas do caminho, e o novo rumo surgirá.
                     Do caos pode nascer nova luz. Esta não é a primeira e nem será a última crise que abala o país. Crises fazem parte do percurso mas precisamos saber debelá-las.
                     Mas não nos esqueçamos que há crises sem remédio. Levam ao fim trágico dos mais fortes impérios. Cautela, pois!
                     Na insegurança, articulada e levada ao povo, por forças mascaradas de vítimas, alguns convencem a nação da própria competência (que só mostraram, em atos de traição aos interesses nacionais). Se o povo acreditar... está entregue às mãos do inimigo. Cai outra vez na mesma armadilha... Os falsários  se misturam na multidão de gente de bem.

                     2. Do Inverno à Primavera

                     Os entreguistas, causa da crise,  não podem continuar a gerir a nação. A crise a que levaram o país não tem perdão. Os causadores desta crise têm nome e identidade. Respondam pelo que fazem!
                     Não nos escondamos nem toleremos falcatruas com os argumentos de que a crise é mundial. Cada um responda pelo mal que faz à própria nação...
                     O povo tende a condoer-se com quem chora, ainda que sejam lágrimas de crocodilo. As “aves de rapina” vestem-se de passarinhos, para destes se aproximarem e levá-los à ruína. Isto é mais que uma alegoria,  para quem sabe ler os fatos.

                     Reclame se quiser, mas não faça da reclamação o seu maior refrão. Tome iniciativas positivas, atue com confiança e faça a sua parte.
                     Trabalhe com dedicação e fervor.
                     Se você chora porque perdeu o sol, as lágrimas não te deixarão ver as estrelas”.
                     Vá à luta pela vida. Você pode. Você é capaz. Você deve.

                      Muitos farão o mesmo. E Nova Primavera irá desabrochar para todos. O Inverno não é eterno.
                     Deus proteja Portugal! Ele sempre o protegeu!
                     Que os portugueses não esqueçam nunca de sua responsabilidade diante da  humanidade.
                     Portugal é uma questão de interesse a todo o mundo. Mas interessa sobretudo a toda a Lusofonia Mundial: Interessa ao Brasil,  a Angola,  a Moçambique,  a Cabo Verde, a S. Tomé e Príncipe,  Guiné Bissau e Timor Leste. Interessa aos muitos milhões de lusodescendentes que vivem nos quatro cantos do mundo.
                     Os portugueses tem uma responsabilidade da dimensão do mundo!
                     Por altos e baixos Portugal marcha firme para um futuro melhor!

                     3. Plano de Metas e Prioridades

                     A crise ética e política é global. O Ocidente está em crise; a Europa está em crise. Os países estão em crise.
                     Está em crise a sustentabilidade e a credibilidade.
                     Está em crise toda a produtividade econômica nacional e até a taxa de natalidade.
                     Está em crise  a educação da sociedade, abalada em suas bases.

                     Cada povo precisa acordar e resolver os problemas locais, em termos sistêmicos e conjunturais. Cada um saiba pôr em ordem a sua casa,  custe o que custar.
                     Precisamos legar, às gerações futuras, um país consolidado e regenerado, diferente desse que hoje vemos aí, sem as crises nele implantadas, de 35 anos para cá.
                     Os gestores da nação têm de caminhar com o povo e nunca contra  o povo.
                     Precisamos unir a nação, em torno de seus símbolos e nunca separar irmão de irmão, exceto os de mentalidade predatória e antissocial...

                     O País precisa ser repensado, em todas as suas estruturas humanas, econômicas e sociais, que 35 anos de desgoverno comprometeram.
                     Restaurar Portugal é o refrão.
                     Precisamos definir um Plano de Metas e de Prioridades.
                     Mas isto só pode ser pensado, elaborado, dirigido e executado por pessoas de plena credibilidade, com garantias de respeitabilidade e segurança.

                     4. Uma Canção de Protesto
                    
                     É sucesso nacional, uma canção de protesto, (Geração à Rasca) que pode fazer o  papel dos entreguistas, se toda a gente  não souber  os reais culpados por uma crise real que vai se acumulando e agravando, há mais  de 35 anos. A crise atual é cria de pessoas oportunistas, aquarteladas no poder. Este vai revelando sua inconsistência e suas contradições insustentáveis.
                     Não basta reclamar. É preciso vencer a inércia e estudar mais. É preciso trabalhar mais... Só o trabalho traz prosperidade e bem-estar.
                     Mas a Canção referida pode também servir de mote, para o grande despertar nacional.

                     O país é mais rico e animado quando se debatem, abertamente,  ideias diferentes, que se respeitam mutuamente.
                     O que é intolerável é a manha dos traidores, traiçoeiros e tiranos, onde não há espaço para  diálogo, só há  para o  monólogo manhoso.
 
II
NOVAS LIDERANÇAS, NOVA ESTRATÉGIA


                 5. Eleger Gente com Credibilidade e Ousadia

                     À nação, hoje, o que mais importa é encontrar e eleger pessoas que sejam capazes de encontrar soluções firmes, seguras e duradouras; que busquem a equidade da distribuição de salários e benefícios; que busquem  abrir campos de trabalho para todos, para garantir a produtividade; que resolvam os grandes desafios que abalam a nação. Certamente, sem se descuidar da educação de qualidade e justiça equitativa e de outros problemas conjunturais já apontados.
                     O país precisa eleger gente competente, honesta, ousada e capaz. Os predadores da nação precisam ser afastados do poder que mancharam. Já provaram que não servem. É preciso saber trocá-los por outros melhores, sem mais aventuras insustentáveis e arriscadas. Para isto se convocam as eleições. Eleição é golpe? Ou é a força da Democracia, pela alternância do poder?

                     O compadrio que vem marcando os últimos governos e os gastos perdulários, puseram a nação à deriva.
                     Os que estão no poder deixaram clara sua incapacidade de gerenciar os bens da nação. Alguns querem apenas usufruir as benesses do poder corruptor.
                     A nação precisa chamar pessoas capazes e competentes para implantar soluções duradouras, corrigindo as distorções da máquina administrativa. Pessoas que não temam sujar as mãos, para limpar a honra da nação, sem covardia e sem omissões.

                     6. Tarefas que Esperam Estrategistas

                     Precisamos de gente que tenha coragem e ousadia para fazer o que precisa ser feito:
                     - Reduzir ao mínimo necessário os deputados da Assembleia da República e das Câmaras Municipais.
                     - Acabar com todas as mordomias perdulárias e salários extorsivos e absurdos que são grandes sangrias da nação, em nível nacional, na AR, e a nível local, nas Câmaras Municipais e nas, ditas, Empresas Públicas.
                     - Na Assembleia da República deveríamos ter apenas 80 deputados para o país e mais 20 deputados para os portugueses sediados em  outros países da Europa e fora da Europa. Teríamos um total de 100. Nada mais. O número atual de deputados é de 230 deputados é uma extorsão a ser corrigida, já, até por necessidade de economia.
                     Em todo o território Nacional o povo vem sendo extorquido, em sua capacidade de produzir e de se manter, para alimentar parasitas e sanguessugas improdutivos.
                     Logicamente temos honrosas exceções. Por toda a parte, ao lado dos aproveitadores há outros, dedicados e competentes que, com esforços ingentes, levantam a bandeira da nação. Alguns querem rasgá-la.
                     Lembre-se: o trabalho, a dedicação, a generosidade e a responsabilidade social são a chave da regeneração nacional, com bem-estar de todos.

                     7. Apagão de Lideranças

                     No país sempre tivemos  gente séria, competente e dedicada à sua pátria. Mas essa gente de escol não está pela rua fazendo arruaça e manipulando o povo na praça. Se vai às ruas e praças é para esclarecer e motivar.
                     Mas onde está essa gente? A conjuntura a esconde?! Faltam-nos lideranças preparadas?! Há um efetivo vácuo? Um apagão de lideranças políticas e sociais.  
                     Os gestores do bem público de alta qualidade vão rareando, com altos prejuízos para a nação. A Educação prepara cidadãos ou prepara acomodados?!
                     A educação, falha em civismo, dos últimos 30 anos, deixou o país com poucas opções. Isto é muito ruim.
                     Competência, diversidade, cooperação e respeito mútuo são condições essenciais  ao espírito humanista e democrático.
                     Esta é a pior herança que o vintecinquismo legou à posteridade. Sem consciência cidadã não há cidadania, nem governança digna e capaz.
                     A Nação precisa ter, em todos os campos, lideranças bem preparadas, conscientes, competentes e honradas.


                     8. A Gênese da Crise e a Nova Primavera

                     O povo precisa conhecer à gênese da crise atual. Saber que  a crise financeira tem origem numa crise educacional, cultural, política e ética. É uma crise conjuntural, fruto de graves desmandos, às vezes/talvez intencionais.
                     A solução autêntica também precisa ser conjuntural. Sem resolver as causas, as soluções são  fantasias. Soluções superficiais, para satisfazer a plebe,  sem resolver, não levam a nada.
                     Precisamos de soluções e não de remendões.
                     O país vai pagando uma conta muito alta. Tem de ser para resolver e não para alegrar a plateia com fantasias. Queremos soluções para valer.
                     É hora de mudar para melhor, superando a mesmice oportunista, que não respeita os altos interesses de toda a nação.

                     As contradições explícitas do 25 de Abril,  com a crise a que nos conduziu, provam-nos que é um movimento superado e insustentável. Ele mesmo se desqualificou. Todos os governos têm o seu ponto de exaustão.
                      A dialética da História diz-nos que está na hora de buscar novos caminhos, com gente mais capaz e responsável; gente amante de seu país. Que venha para servi-lo e não para explorá-lo.
                     Mudar é preciso: Mudar para melhor!
                     Mudar é lei da Democracia.

                     Sejam usadas as redes de relacionamento para esclarecer a nação. Cada um faça a sua parte. Sem fantasias e sem manipulações.
                     Esgotado o 25 de Abril, tenhamos coragem de pôr o ponto final. Preparemo-nos para uma nova fase de nossa História, sem discriminações e sem complexos reunindo tudo o que o país  tem de melhor, acautelando-se dos oportunistas de sempre. Queremos a competência, a dignidade,  a coragem e a lusitanidade no PODER.

                     8. Autoestima e a Nova Primavera
                    
                     As pessoas com menos de 50 anos, cuja inteligência, civismo e sentimentos nacionais são obra do vintecinquismo, precisam reforçar os precários conhecimentos que têm de seu país que neles semearam, na escola e nos meios de comunicação de massa. Precisa recuperar a autoestima perdida e o sentido de pátria adulterado. Estudem, estudem muito.
                     Estudem pelo saber e não apenas pelo diploma. Diploma sem o saber não vale nada.
                     Hoje, nas livrarias, já há boa bibliografia para ajudar corrigir eventuais desvios no ensino da História recente e da História passada de Portugal.
                    
                     A Nação precisa superar certos desvios e equívocos da herança que alguns governos recentes impuseram ao povo, tais como a tentativa de diluir a identidade de Portugal na Europa, ferindo a soberania nacional. Esta é uma questão  complexa de que não podemos nos esquivar.
                     Um upgrade de sua cultura geral e humanística, ampliará e consolidará a sua visão de mundo, da vida e de seu país. Faça isso. O seu país lhe agradece antecipadamente.
                     Alimente sua mente com boas leituras e supere a monotonia da vida e a mesmice estéril. Pense grande. Conheça seu país real.
                     Você pode ajudar a consolidar a Nova Primavera do seu País.
                     Seja a sua pátria o seu maior galardão de que sempre se possa orgulhar, faça algo por seu país, sempre! Um dos pilares da Portugalidade solidária, sem fronteiras. Esta é a índole de nossa nação.


III
COMPETÊNCIA E SENSATEZ NO PODER?

10. Soluções sem mais Trapaças

O grande abalo global, dos últimos 50 anos, vai atingindo de cheio os países da Europa e toda a humanidade.
Não é mais possível esconder a crise. É preciso encontrar quem seja capaz de encontrar soluções exequíveis e urgentes. O povo precisa saber, quais são as causas e quem são os  responsáveis pela crise, sem nada lhe ocultar, sem trapacear e sem embromação. Precisa saber os pontos nevrálgicos mais atingidos e fragilizados que requerem mais atenção.

O ponto de mutação, em Portugal, que chegou a situação atual, deu-se no 25 de Abril de 1974, com a queda do chamado “Governo Salazar”.
Muitas Revoluções impõem-se, como salvação da Pátria, e evoluem para novas opressões.  Em altos e baixos, assim caminha a humanidade.
O problema é sistêmico. Cada um é responsável pelos próprios desatinos. E deve ser exaltado nos próprios méritos.
A “Revolução de 25 de Abril”, foi um movimento esperado, para pôr fim a alguns desmandos dos Governos precedentes. No entanto, nem sempre foi  leal a seus compromissos.
Quando um governo chega ao ápice de suas contradições e começa a perder credibilidade, é hora de mudar.
Os heróis do 25 de Abril que, efetivamente, lutaram pelo bem de seu país, tenham os seus méritos reconhecidos e sejam exaltados. Os traidores sejam julgados pelo mal que fizeram à nação, com toda a serenidade e com toda a justiça sem frouxidão.

11. Os Traiçoeiros passam de Governo em Governo

Com os novos “donos do poder”, vieram outros desmandos e mais desgovernos, com muita corrupção e traições reais. Abalou-se a esperança que o povo neles depositou, até chegar ao estado atual de degradação da política nacional.
No poder, as pessoas mantêm o discurso, mas invertem a prática. O poder contamina e solapa as melhores intenções. Os traiçoeiros passam ilesos, de um governo para outro, sempre sorridentes, sempre matreiros.
No entanto, o grande pilar da Democracia é a transparência. Em tempos de trapaça e promessas vãs, esta é a primeira coluna que se esboroa.
Portugal está hoje numa crise equivalente à crise de 1928. Quem virá agora, para libertar  o país  de tantos desmandos.
Portugal está na maior crise dos últimos oitenta anos. Pense nisto e reaja.

Portugal está enfrentando um novo ultimatum. Quem será capaz de propor soluções exequíveis e de convencer a nação? Quem tem credibilidade, sabedoria e estratégia para saber conduzir o país e dominar a corrupção e os escandalosos e ousados ataques “legais”, mas ilegítimos, aos cofres públicos e ao bolso do povo?

12. Poder de Regeneração

Uma certeza nos é garantida: A nação é maior do que a crise.
A questão é “encontrar” o caminho da solução. É saber separar o trigo da cizânia.
Para coibir os abusos, implantou-se a alternância do poder. Mas nem sempre o eleitor acerta, teleguiado por maciço marketing fraudulento e prestidigitador: fez as pessoas verem  o que interessa  ao político, ainda que não seja verdade. Escondem  o que mais interessa à nação.

Na contramão do que nos dizem, somos uma nação e um povo abençoados por Deus e bonito por natureza. Será que essa gente é cega?!
Portugal não é um país pequenino não! Isto é o que repetem as raposas, para justificarem a rapina e a sua própria incompetência. As nações não se medem só por seu tamanho geográfico, mas pela mente, pela dedicação e pela qualidade de seu povo. 
Use o retrovisor e observe a história. Veja de que este povo foi e é capaz, quando é consciente, preparado e motivado.  Veja o que os portugueses fazem hoje, nos quatro cantos do mundo.

13. Promover as Pessoas Certas

Hoje falta-nos colocar as pessoas certas para governar o país;
- Pessoas que levem nossa bandeira, pelos caminhos da cultura e da prosperidade;
- Pessoas que saibam ajudar a conduzir a nação para o seu natural e grande destino;
- Pessoas de esperança que, para além do caos reinante, se preparem para o alvorecer  de um novo amanhecer.
Em Portugal falta dar espaço a pessoas sábias, preparadas, honestas e audaciosas, experientes e leais, com coragem e estratégias adequadas ao momento.
As raposas estão em campo, ousadas e assanhadas.
Se o povo não fizer uma grande mobilização de caça às “raposas”, elas poderão fazer maior estrago ao país. Quem mais entende desta questão é o povo esclarecido.


14. Competência em Ação

Precisamos de pessoas honestas, generosas e sem torpe ganância; que não se queiram enriquecer e aos seus comparsas, com os bens da nação, com salários e benefícios indecentes e incompatíveis.
Não podemos continuar a entregar à raposa a guarda do galinheiro, como diz a sabedoria popular.
Precisamos saber ver muito além de onde alcança o nosso olhar. Precisamos pensar muito além da próxima refeição; precisamos plantar para nós e para as próximas gerações.
Precisamos plantar couves para as próximas refeições e grandes árvores para as próximas gerações, como nossos antepassados e nos ensinaram.
Precisamos ter estratégias a curto, médio e a longo prazo.
Precisamos saber superar nosso olhar imediatista, consumista e complacente.  
Precisamos recuperar a sensatez, com uma visão holística da situação, sem miopia e sem mediocridade.
Precisamos exigir educação séria e cultura respeitável, que hoje estão sendo sucateados, no sórdido processo de dominação, embora proclamem o contrário, contra todas as evidências.
Precisamos de pessoas no poder que saibam e tenham competência, coragem e estratégia adequada, para estancar as sangrias econômicas e sociais que debilitam este país heróico e único na história, em seus feitos superiores às forças humanas.
Precisamos de pessoas que criem estímulos para reequilibrar o índice de  natalidade e garantir o equilíbrio demográfico da nação.
Precisamos levar ao Poder da República pessoas que saibam aliar a Utopia sensata ao saber, à sabedoria e a uma prática construtiva e transformadora, capaz de engrandecer a nação em todos  os sentidos.















DESAFIOS E ENCRUZILHADAS CONJUNTURAIS – II

- Restaurar Portugal é a Solução -
José JPeralta

I
PILARES DA CIVILIZAÇÃO EM RISCO


1. Os Predadores Astutos e a Farsa “Democrática”

Destruída a esperança, o “governo” se armou, contra os valores essenciais e universais que formavam os grandes e firmes pilares da nação e da civilização. “Divide e impera”, diziam já os romanos. Nada é perfeito.
A arrogância e a ganância deturparam as promessas democráticas. O  povo ficou fora do banquete, reservado aos inquilinos dos palácios  governamentais “democráticos”.
A democracia substituiu, na prática, o “demos” (povo) por “aristos” (elite): uma “democracia” de poucos para poucos; falsificada.
O Governo do povo, com o povo, pelo povo e  para o povo, base da democracia, virou governo da minoria no poder, com o nome  de “povo”. Faz de conta que não sabemos que é tirania!
Mudaram-se os objetivos e a prática, mas o nome ficou como salvaguarda.
Na tirania muitos se calam, constrangidos pelo inesperado. A tirania é expert em devorar os próprios pais.
A “democracia” em que se não pode discordar, sem grandes riscos, está mal nomeada; é tirania de fato. Como sempre, o povo sofre as consequências e paga a conta... Calado... Apenas resmunga, com desdém, meneando a cabeça: De.mo.cra.cia !!? Onde está?! Os Governantes são do “Povo”, mas o povo não é governante. Chegaram  para tirar vantagem. São do Povo mas parecem estrangeiros! São predadores traiçoeiros.
As esquerdas que prometiam democracia tornaram-se autocráticas e por conseguinte autoritárias, com uma tirania potencial. Foram-se os ideais humanitárias e humanistas. A oposição dos conceitos de “esquerda” e de “direita” foi superada... Hoje está no mundo da arqueologia...
Trocaram-se os “valores humanistas” por um consumismo exacerbado, talvez para esconder o vazio deixado. Tudo virou objeto de consumo; até as pessoas e algumas religiões. O dinheiro é o novo deus do novo  capitalismo asséptico.
Os que resistem são olhados com desdém. Pensar diferente não convém.  Assim pensam os fascistas de plantão!
Muitos dos formadores de opinião, cooptados por benesses ou apenas  assustados, formam um batalhão de áulicos, exaltados até  as atitudes mais inconsistentes dos “donos do poder”, inquilinos das sedes governamentais. Poucos conseguem levar a unidade ao povo. A omissão das pessoas sábias  é a maior praga de uma nação.


2. Desarmamento Mental

             Mas democracia exige diversidade e rejeita o pensamento único, oficial... Precisamos sair deste paradoxo! Esquerda e Direita, para os especialistas, são apenas palavras vazias. O problema está nas pessoas oportunistas e traiçoeiras, opostas às pessoas de bem, honestas, dedicadas e leais.
Com o descarte do entulho autoritário que os precedeu, os novos “donos do poder” fizeram tábua rasa também da identidade nacional e da alma do povo. Armam o povo contra tudo o que não seja espelho dos novos inquilinos do governo,  em todos os  postos  do poder constituído, sob o comando central, que passou  a funcionar quase  como o pensamento único  a que todos “democraticamente”  devem aderir ou se submeter. É Narciso no poder.
Criou-se um povo de mente armada, contra “moinhos de vento”, como os palermas.
Mas os gastos perdulários e as ações  enganosas têm um limite.
Para se protegerem, os “donos do poder” vão semeando cizânia, em todos os trigais. Enquanto as pessoas umas às outras se digladiam, o capeta fica dando risada, observando a confusão, em cima do telhado.
Precisamos fazer uma grande campanha pelo desarmamento mental em busca da claridade e da lucidez.


II
DESCARTE DE VALORES ESSENCIAIS


3. O Descalabro Combinado

Em Portugal, como em toda a Europa cristã-católica, alguns governantes chegaram a exaustão. O primeiro a ser desacatado e desdenhado na prática,  é o cristianismo e seus ideais humanistas e espiritualistas...
A nação foi enganada, com empréstimos de dinheiro intermináveis, com o qual se fizeram algumas obras muito caras, absolutamente dispensáveis por qualquer gestor responsável. Agora o povo paga a conta, com juros escorchantes, sem ter se beneficiado...
Os lacaios do poder aceitam negociar tudo quanto possa beneficiá-los, ainda que seu país fique à deriva, no meio da tempestade, sufocado pela inconsciência de alguns.
A real social democracia, sem  burla, pode nos ajudar.
Não pregamos a Revolução  da Cizânia,  insana e  sanguinária. Esse é o outro descaminho;  o caminho do inimigo da paz e da prosperidade. Pregamos a consciência cidadã: a Revolução do Trigo que alimenta a todos, sem distinção,  contra a cizânia, que invade a messe.

4. Os Esbirros dos Negociadores Europeus

A democracia esclarecida pode dar-nos soluções viáveis, com paz, prosperidade e bem-estar para todos.
A indústria, a pesca, a agricultura e até o comércio foram sucateados. O país foi sucateado, na mesa de “negociações” da “Comunidade Europeia”, que se apresentou com pele de cordeiro, disfarçando lobos vorazes. Uma chacina, proposta como benefício.
Precisamos insistir na burla de toda a  U.E. Benefício para alguns, com prejuízo de outro, é fascismo. Liberalidade mascarada é traição.
O povo ficou sem trabalhar, recebendo seus dividendos, com a frota de pesca apodrecendo, parada nas águas mansas; muitas fábricas pararam; muitas terras agricultáveis viraram pasto abandonado; parte do comércio foi entregue a estrangeiros.
A mãezona ou madrasta da U.E. tudo subvencionava. E o povo acreditou... Assim se criou uma geração de gente à toa, subsidiada, sem fazer nada (?!!).
Os governantes enganaram a nação... mas o povo paga a conta, com suas carências, não com seus excedentes...
A nascente secou. E agora meu povo?!
Acreditaste na lenda do “queijo, a raposa e o corvo”... Agora busca novos caminhos. Desamarra o acordo enquanto é tempo. Reconquista teu direito de  trabalhar.
Os pais deixaram os filhos à rasca por não lhes ensinar que só o trabalho constrói. Não é digno ficar vivendo de subvenções... que um dia acabam e deixam o povo na mão.
Sem trabalho e à toa, em  muita gente foi mutilada a alma  de nossa gente, sempre pregada para enfrentar qualquer dificuldade, até ontem. Hoje,  incapaz, acomodada, vê-se à rasca!

5. Descarte dos Sábios e da Sabedoria Milenar

Muitos trabalhadores, tão competentes e experientes, acumulando sabedoria  milenar, de pai para filho, agora,  desocupados, ficaram ociosos, sem fazer nada e sem  passar o saber para os filhos. O salário vinha “de mão beijada”, da “Comunidade”, criando uma geração dependente.
Estão sucateando a cultura milenar da Nação. Isto é crime de lesa-pátria... Perda irreparável, se a nação não despertar já.
Os pescadores de águas turvas são sagazes e matreiros.

Nunca subestimemos a força do inimigo para não sermos surpreendidos. O bom capitão pensa antes; depois pode ser tarde.
As contas venceram. Quem emprestou chega com a conta e com a  espada. É assim que se destrói um povo e uma civilização...
Os filhos desacostumaram-se de trabalhar. Os pais romperam uma nobre corrente profissional milenar.  Nunca dependeram de ninguém. Nunca lhes faltou nada.
 E agora?  Que seus filhos farão da vida? Que farão de seu belo País?
O pobre enredo da degradação do país está chegando ao fim, pelas mesmas mãos sacrílegas que ajudaram a armá-lo.

O ápice da insensatez foi cair de joelhos  nos braços do FMI. O FMI só pode atrapalhar e piorar as condições do país. Portugal é refém do estrangeiro, sem necessidade.
Os mesmos que esgotaram a nação entregaram-na a mãos inadequadas. A solução poderia ter sido articulada no seio da lusofonia. O Governo de plantão criou as piores dificuldades. Será responsabilizado?!
A madrasta, com maçã vermelha, envenenada, deixou a nação enrascada, em apuros. Deixou a nação à deriva!

6. Lideranças Jovens e Responsáveis

Agora são os jovens que são chamados para levar o seu país aos rumos a que foi destinado.
Os jovens não podem se omitir. Seu país é seu futuro. Noutro país és estrangeiro.
Segurem bem o timão na sua mão. Garantam o brilhante futuro de sua nação.
Os “sites comunitários” estão à sua mão. Façam a revolução virtual. Ponham no poder gente capaz e leal ao seu país, que diga a verdade e resolva a crise, com austeridade.
Jovens, preparem-se para cuidar de seu país, com lealdade, competência e discernimento.
Dediquem-se ao estudo, ao trabalho e à família. Informem-se em fontes fidedignas. Observem todos os lados com atenção e sem viseira. Respeitem os méritos  de quem tem e rejeitem as arapucas. Pensem com a razão e com o coração. Saibam sonhar e busquem a inovação para projetar a vida e o seu país.
O “Adamastor”, de Fernando Pessoa, pode dar-lhes a senha:
“Aqui ao leme sou mais do que eu.
Sou um povo que quer o mar que é teu.
E mais que o monstrengo que me a alma teme,
e roda nas trevas do fim do mundo,
manda a vontade que me ata ao leme
de El-Rei, D. João Segundo”.


III
 SOBERANIA OU NAÇÃO TRAÍDA

7. Ética na Política

Ainda mais grave do que uma geração à rasca é perder-se a nação, em torpes coluios econômicos-políticos, alavancados pelos meios de comunicação cooptados. A cultura e a educação, que aviventam a consciência da nação, vão sendo sucateadas, relegadas a um terceiro incômodo plano, quando deveriam ocupar o primeiro.
Que parva sou eu?!”, diz a canção.
Sim. És parva só se  não aprenderes a lição. Se não fizeres a Lição de Casa. Se não abrires os olhos para ver quem são os algozes da nação. Se não te desinstalares dessa falsa acomodação de quem reclama, mas não toma posição. Se não souberes que só o trabalho honra as pessoas sadias.
Estás à rasca porque não soubeste estudar. Levaste o curso na manha!
Abre os olhos e vê o que se trama nos bastidores. Não sejas cúmplice! Só o trabalho dignifica. Não adianta chorar o leite derramado. Arregaça as mangas e vai à luta. É a única saída. Que te dizem teus pais e teus avós?!
Não tomes os “inimigos” por “amigos”, e estes por aqueles. Põe as cartas na mesa para  procurar alguma luz.

Para muitos, ser livre é ser “Patrão”: aquele que manda os outros trabalharem. Não meus amigos. Desculpem a correção de rumo. Patrão de verdade é aquele que trabalha mais que todos. Patrão ou empregado é secundário. O que precisa é ser empreendedor e agir com qualidade.
Trabalhar não é ser escravo. O diploma dá condições de trabalhar. Não é diploma para se acomodar.
Quem não trabalha como empreendedor não chega a lugar nenhum.

Jovens! Corram. Inventem. Exijam revisão dos acordos criminosos que alguns governos estúpidos assinaram, para pagar favores a outras nações, deixando o próprio povo desempregado sem ter o que fazer  e sem saber para onde correr.
A EUROPA vos enganou e engabelou?! Peçam conta aos vendilhões... Eles ainda estão por aí usufruindo dos 30 dinheiros da grande traição ao seu país... Abram os olhos para verem o que se passa. Não cito nomes. Todos os conhecem (...) Alguns os consideram  “heróis”  (?!) nacionais...


8. Preservar a Soberania, é Essencial

Alguns dos ditos governos do 25 de Abril, entregaram, ou estão a entregar o país a mãos perdulárias. São entreguistas. O país não pode se deixar enganar novamente. Não podemos trocar “o roto pelo rasgado”! Não podemos repetir os erros  dos últimos anos.
Não podemos novamente colocar a raposa a tomar conta do galinheiro, repetimos.
Esgotaram o país para leva-lo à falência. Querem jogar no lixo 900 anos de honrosa soberania.
Que falta nos faz, neste momento,  um “Salazar”, qualquer que seja seu nome real, para gritar bem alto: “Basta”.
Basta  de patifaria. Basta de enganação. Vamos sair desta enrascada. Vamos sair desta estagnação.
Apesar das dificuldades do momento, Portugal é o mesmo de 900 anos atrás: Um país altivo, forte, intrépido, aguerrido e ousado.
Portugal tem saída. É preciso saber buscá-la.
O povo tem índole guerreira. Sabe defender seu país, o seu torrão natal.
Muitos tentam esconder o Portugal genuíno da mente de seu povo. Vamos redescobri-lo e restaurá-lo.
Mesmo nas mentes dos mais acomodadas,  bem no fundo, ainda brilha aquela força que levou nossos homens a praticar  ações memoráveis, muito além  do “que permitia a força humana”, como bem disse Camões.

Só um povo organizado sobrevive. Povo desorganizado logo será tutelado. O lobo está sempre à espreita para surpreender as ovelhas desgarradas.

A política está podre? Mas há grandes homens alijados do poder, homens honrados, competentes e amantes da Pátria. Saiba encontrá-los.
A justiça está podre? Mas ainda haverá, certamente, advogados honestos que podem substituir os corruptos e parar de vender sentenças, como relata a imprensa diária.
A imprensa está cooptada? Mas não faltarão jornalistas, sérios, dignos e capazes que saberão levar a verdade à nação e não lhe esconder as falcatruas.


9. Cortar os Desperdícios e os Abusos do Poder

Há salários e aposentadorias indecentes? Sejam revistas nos limites da justiça. Os parasitas precisam ser contidos e confinados.
Há políticos demais? Reduza-se a AR para uma terça parte e basta. 33% dos deputados poderão produzir muito mais do que toda essa gente dependurada, vivendo do povo já exaurido...
Para quê 230 deputados? Se 80 são mais do que suficientes? Poderemos ter 80 deputados do país e mais 20 representando os portugueses de outros países da Europa e de fora da Europa. Neste caso teríamos 100 Deputados. A AR não é cabide de empregos. É a Casa do Povo Exaurido...

O fato bem sabido é que os políticos, os “donos” do poder e seus apaniguados vão muito bem, com salários e benefícios milionários; mas o povo e a nação estão esgotados; vão mal. A balança está descalibrada. É preciso consertá-la para recuperar a equidade.
Esta medida representaria um grande corte de despesas. Alguém precisaria fazer uma PETIÇÃO OFICIAL, neste sentido.
Entre as pessoas de bem, permitam-me nomear Fernando Nobre, que saiu das últimas eleições como uma grande esperança da nação, pelo  aval que muitos lhe deram, pela coragem de denunciar a ditadura dos partidos e por ter proclamado os princípios basilares da Nação. Fez alianças estratégicas que desiludiram muitos. Com a força  moral de que dispõe, pode dar novo rumo a alguns centros do poder. Nesta República, tão dilapidada. É uma opção que se impõe. Descubramos outras ...
Precisamos descobrir os novos valores da nação. Não podemos repetir os erros do passado, por falta de opção. Seria lastimável.




DESAFIOS E ENCRUZILHADAS CONJUNTURAIS – III
- Restaurar Portugal é a Solução -
José JPeralta


I
GERAÇÃO PERDIDA OU GERAÇÃO CAPAZ?


1. Geração Capaz

Muitos de nossos jovens, estão numa geração enrascada, “uma geração à rasca”. Mas  isso passa, se eles  quiserem de verdade.
Despertem. Vocês são capazes de revolucionar essa situação atrapalhada, se estudarem e se dedicarem. Ponham a ousadia e a criatividade para funcionar. Vocês têm um país belo com um povo ousado e capaz e com uma história invejável e única.
Busquem qualidade e não facilidades. Quem promete facilidades está enganando. A vida só é fácil para os inúteis.
Vocês receberam um país transtornado e se amofinaram desiludidos:
Que parva sou eu?!”
Parvos são os traidores da Nação, que deixaram o povo enrascado.
Desperta, minha gente! Não queiras mais ser humilhado, por quem elegeste.
Promessas vãs não podem continuar a seduzir a Nação!
Prestem atenção:
Há gente querendo dominar e abocanhar o seu país, na manha e na trama. Todos sabem isso! Muitos escondem a cabeça como o avestruz, para não verem nem ouvirem!
É hora de despertar e de reagir.

Portugal é um tesouro impagável, mas invejado e cobiçado.
Levanta a cabeça, jovem! Vence a desilusão e a desesperança em que te meteram. Recobra o fôlego e vê que valores tem o teu povo. Vê como essa gente desalmada desprezou e jogou pela janela, no cesto de lixo, os valores éticos e humanísticos do teu país... E ainda te disseram que eram valores burgueses, valores “salazaristas”... (“salazarentos!!”, para alguns encabrestados). Mas isto já é  a pior das malvadezas e é discriminação odiosa...
Lembra-te: Portugal é o teu maior tesouro.
Não podemos discriminar ninguém. Precisamos apenas fazer justiça a todos. Justiça é dar a cada um só o que merece.

Lançaram em descrédito o teu Portugal!
A credibilidade do país é recuperável, com um povo culto, capaz e trabalhador, dedicado e competente, ousado e criativo, empreendedor e ético.
Portugal é o teu país! Não terás outro igual!
Não o descartes, nem dele desdenhes, por nada!

2. Geração Esperança

A juventude, em todos os tempos, é marca de esperança e ousadia. Jovem é a pessoa que ainda tem capacidade de ser feliz, independente da idade e condição social. É gente que tem capacidade de amar, de sonhar,  de querer, de estudar, de aprender e de fazer, de realizar e de sorrir.
É gente que sabe enfrentar desafios, sem se amofinar. Sabe que o desafio é sempre uma boa oportunidade para abrir  novo espaço na vida, para  abrir novos caminhos.
 A “geração à rasca” tem sempre uma boa oportunidade: Saber que essa condição existe é uma boa descoberta. Agora sim, sabe que o desafio está posto e que é preciso reagir e tomar atitude na vida. É hora de se definir.
Só quem sabe que está enrascado será capaz de superar essa condição sem se entregar à desilusão.

Agora você sabe, você começa a ter soberania, você começa a não ser mais dependente  de seus pais e das autoridades. Você já pode começar a voar sozinho, com seus companheiros de viagem, entre os quais, agora, se contam também os seus pais. Agora você é responsável por seus sucessos e também por seus fracassos
A juventude também é uma fase de incertezas, de encruzilhadas. Na cabeça das pessoas, defrontam-se situações e propensões antagônicas, que pedem decisões adequadas e inadiáveis.
O jovem desenvolve o princípio de liberdade e de liberalidade. Sabe e apoia o conceito: “Não faça nada por alguém que é capaz de fazer  por si mesmo”, por ser atitude que cria dependência. É preciso dar oportunidade  aos jovens. Eles são sempre a geração esperança.

3. Superando Obstáculos

Quando o desânimo ataca, é a hora de seguir a receita de conhecida canção Brasileira: “Levanta, sacode a poeira, dá a volta por cima”.
A juventude esperta vai logo aprendendo as atitudes do empreendedorismo. Aprende a ousar e a não se acomodar.
Aprende a tomar as atitude,  a decidir, com entusiasmo e sem frouxidão.
Aprende que a pessoa decidida, se bem preparada e bem acompanhada, pode transformar a realidade.
Aprende a cultivar novas e velhas ideias, a ter ideais e a ser leal a princípios  construtivos e solidários..
Aprende a assumir responsabilidades que seja capaz de gerenciar.
Aprende a criar ambiente  de simpatia, de acolhimento e estimulante da criatividade e da produtividade.
Aprende a sorrir para a vida, a cada novo dia.
Para o jovem, cada novo dia traz um novo desafio.
Ele logo aprende que viver é lutar por aquilo em que a gente acredita.




II
ATAQUE SORRATEIRO À SOBERANIA

4. Desacreditar para Entregar?

Vocês foram enganados. Esse descrédito de vocês foi programado... Não se espantem porque é verdade lastimável... Como diria Shakespeare “Há algo de podre no Reino da Dinamarca!”...
Estão rifando a soberania de seu país. Acordem e gritem: Basta! E insistam, decididos: Viva Portugal!
Os algozes de seu povo querem ver-vos à rasca, desiludida! Reajam!  Parvo é quem não reage!

Se você acredita em Deus, quer seja o Deus Cristão, quer seja outro Deus, levante para ele os olhos e o coração, para recuperar novas forças e nova esperança.  Então vá em frente. Prossiga.
Se o seu deus for o bezerro de ouro... então não tem saída... É o bezerro de ouro que manda tudo...e destrói os melhores caminhos.

Aos que lançam descrédito no seu país respondam: o nosso Portugal não é o de vocês, entreguistas, traidores de uma nação altiva de 900 anos, com uma história de muita grandeza (e também alguma pequenez, como ocorre  em tudo o que é humano?)
Há tramas reais para abocanhar o seu país. Alerta, minha gente! O traidor promete o que quer tirar. No discurso, o traidor é sagaz.
Na hora da colheita, saiba separar o trigo da cizânia...


5. As Forças Desagregadoras

O grande plano, bem engendrado, é a perda da soberania e a entrega, de mão beijada, sob o tacão dos Castelhanos. É o que Castela sonha há 900 anos.
Mas Portugal, o primeiro país dos tempos modernos, nos últimos 900 anos, já sabe o que é sofrer para preservar intacta a sua soberania. Vencerá mais uma vez, se a nação não se deixar tutelar por traidores.
Os Conde Andeiro e os Miguel de Vasconcelos conhecem a história e a força de uma mente decidida e invencível deste povo. (Se não sabem quem são esses “pobres” senhores que citei, perguntem a seus pais...)

Os portugueses, após 35 anos de doutrinação antipatriótica, na escola e nos meios de comunicação, ficaram aturdidos. Pensando-se europeu (?!) e rejeitaram seu berço natal e podem ter dificuldade para recuperar a consciência cidadã. Mas vocês conseguirão, se quiserem.
Somos  europeus, sim! Mas a nossa pátria é Portugal. Também somos  Ibéricos! Mas a nossa Pátria é Portugal!
Somos hispânicos, como os castelhanos são hispânicos, e também os galegos, e os bascos, e os catalãos. Somos todos hispânicos, por ocuparmos parte da Península Hispânica. Os castelhanos  quiseram unificar toda a península hispânica e assumiram o nome de Espanha, que não é só deles. É também nosso. Mas o nosso país é Portugal, com muita honra. Somos um povo soberano. Portugal ocupa  o espaço mais Ocidental da Europa  e da Península  Hispânica ou Ibérica. Nosso poeta chama a Portugal “Jardim da Europa, à beira mar plantado”.

6. Atitudes contra os Vendilhões

Tenho bem guardado um decalque de para-brisa de carro que diz “Europa é a minha Pátria”.
Nunca vi mentira e mistificação mais safada. Europa nunca foi a pátria de ninguém.
Gente consciente não presta atenção ao canto das sereias, o resultado é sempre trágico e difícil de concertar...
Quem está dominado por Castela/Espanha quer se libertar: Veja a reação dos Bascos, dos Catalãos, dos Galegos, etc, etc. Todos querem  soberania, auto-determinação, cultivando a própria identidade que lhes é negada...

Amigos de nossos vizinhos, amigos e irmãos dos Galegos, dos castelhanos, dos catalãos e de todos os demais ibéricos, como nós, tudo bem. Superemos os incômodos que nos causaram no passado. Faz parte do nosso espírito fraterno e hospitaleiro. Mas renunciar à soberania?! É traição que só pode se resolver com a prisão, que se destina aos facínoras.

Submissão à Espanha? Nunca! Solidariedade mútua?  Sempre!
Por que não organizar a União dos Povos Ibéricos? Aí estaríamos juntos: portugueses, castelhanos, bascos, catalãos, etc, etc, todos soberanos, em pé de igualdade. Soberanos e solidários.
Castela, há 900 anos, tenta armar arapucas para anexar Portugal ao seu poderio. Nunca conseguiu. Se a nação despertar, nunca conseguirá. Mas não deixará de tentar.

Por que alguém quer investir bilhões, que não tem, comprometendo a segurança do país, para ligar Lisboa a Madrid, por um VLT. A quem interessa essa ligação rápida e para que serve? Quais são as intenções de tão esdrúxulo investimento, nada prioritário? Pode ser interessante se prosseguir por toda a Europa. Só para Madrid não compensa.
Querem abrir caminho para o tradicional “beijo de Judas?” Quem festejar o abraço de afogados?
É preciso afastar quem brinca com coisas sérias. Essa história está mal contada!


7. Somos Ibéricos Soberanos

O maior herói da Ibéria, Viriato, é nosso. Nasceu em nossa terra... A força de Viriato é uma  força paradigmática. Nunca o esqueçamos.
Somos Ibéricos, como todos os muitos povos da Ibéria. Sejamos solidários com todos os Povos Ibéricos. Mas sejamos um povo soberano e altivo. Castela é Castela e Portugal é Portugal soberano. Não se misturam.
Viriato nos legou nossa coragem e espírito de soberania
Acertando ou errando politicamente, cada um seja senhor no próprio território, sem dominadores castradores. É a história que isto diz.
A soberania é inegociável.


III
REJEIÇÃO À INVASÃO BRANCA


8. Invasão Tramada nos Bastidores

            (Algo do que afirmo, neste bloco, no momento está na moita, devido à conjuntura política, mas não saiu da pauta, nos bastidores. Só será inviabilizado se nos prevenirmos).
1)    Trama-se e está em curso a invasão branca de Portugal,
“sem” tiros, apenas pelos meios de comunicação e pela asfixia econômica e social. Invasão sem risco! Os “Miguel de Vasconcelos” estão trabalhando intensamente, buscando vantagens. Dar-lhes-ão 30 dinheiros pelo trabalho sujo... Nos bastidores e até às claras, armam a grande traição.
Querem fazer de Portugal o novo País Basco ou a Nova Catalunha, a Nova Galiza, dominados por Castela, sem real direito à sua língua, nem à sua história. Nem à sua liberdade. São nações mártires da tirania...

2)    Desafiam o país para resistir na guerrilha sórdida (?!)
Trama-se fazer o Castelhano a primeira língua de Portugal e do Brasil. Querem destronar nossa língua?! A Língua Portuguesa, nesse plano, seria a nossa segunda língua (?!). Isto é discurso de néscios estúpidos! Isto é desdenhar de otários. Informe-se em < www.globilingua.blogspot.com>.
Neste websítio há textos preocupantes... A astúcia estúpida, dessa gente é preocupante.
O Governo Português esboçou uma reação um pouco tímida, divulgando a Língua Portuguesa como Língua Internacional. Faltou-lhe sabedoria para  se aprofundar e persistir, ou alguém mandou calar?!

A Espanha é um país de um povo bom, mas o nosso é melhor, até porque é nosso. Solidários? Sim; Submetidos? Nunca. A nossa Língua é a mais bela, como diz Miguel de Cervantes, que ainda não foi desmentido nesta afirmação e racionalmente nunca será. Muitos pensam assim.
Os portugueses desconhecem as belezas da própria língua. Só sabem olhar para fora, para admirar o que não é deles. Aliás, só de fora, em ato comparativo e contrastivo, poderemos conhecer as vantagens da nossa língua, em relação a todas as outras.
Por isso precisamos lembrar a advertência do nosso gênio patrício, o P. Antônio Vieira, o Magno:
Não me temo da Espanha. Temo-me desta canalha”


            9. Novas Alternativas Existem – Há Luz no Fim do Túnel

Jovens e adultos, busquem novos caminhos políticos. Não se deixem enganar outra vez. Descartem essa gente incompetente, de uma vez por todas.
Há outros  mais capazes de levantar a honra do país. Descubram-nos. Honremos o que é nosso, ao menos em momentos de crise.
Vamos fazer da crise um momento de crescimento, de recuperação da honra e de descarte dos pilantras...
Não se deixem cair na desilusão.

O País tem solução; basta ter credibilidade, imaginação e sabedoria.
Temos gente capaz. Busquem essa gente experiente. Isto só vocês podem fazer. Não se deixem enganar mais uma vez por promessas vãs e palavras macias, que não serão respeitadas. Compromissos de certos políticos, vocês já sabem, não valem nada.
O País tem muitas opções que precisam ter oportunidade de servir  melhor a nação. Temos alternativas. Por quê  deter-se numa mesmice deletéria e predatória.

Busquemos os melhores e dêmos-lhe oportunidade de conduzirem, o seu país  com dignidade. Mas optemos com senso de dignidade.
Não pode ser trocado o roto pelo rasgado...
Tanto no Exército como na Academia, temos gente séria e confiável. Cidadãos cordatos, fiéis e ousados! Talvez descartados!
Façam-se alianças, com toda a gente de bem, consciente e amante da Pátria! Dêmo-nos as mãos.


























ÍCONES NACIONAIS EM DESTAQUE

I
O GRITO RETIDO EM  NOSSO PEITO
O Grito do Nosso Ipiranga

1. Nossos Ícones de Esperança

Em sinal de protesto contra o descalabro que assola o País, hasteiemos a bandeira de Portugal, por toda a parte.
Nos nossos Encontros e passeatas, cantemos o Hino Nacional.
A Bandeira e o Hino, com a criatividade de cada um, farão a esperança e a alegria brilharem, novamente, em seus rostos e no rosto de nosso povo.
Façam do Hino a sua voz!
 Vocês encontrarão o caminho de seu país.
Portugal não é um país órfão. É um país forte e capaz.
Não deixem que traidores façam isso por vocês. Não deixe que alguém injete ideias sórdidas, em seu cérebro e em seu psiquismo. Não se entreguem por nada. O país merece esse voto de confiança que há 30 anos lhes vem sendo negado, enquanto a nação vai ficando à rasca, asfixiada.
Essa enrascada não nasceu agora. Ela é consequência de muita corrupção, mentira e desgoverno de três décadas de desmandos, intermediados com alguns acertos.
Nada é tão bom que não possa melhorar, nem tão mal que não possa piorar.

2. Seja a sua bandeira o seu troféu, contra a bandalheira... Contra os gastos e atitudes perdulárias.
A Bandeira e o Hino são a mais eficiente arma da nação. A todos reúne e fortalece.
Podemos trabalhar outros símbolos incontestes, outros paradigmas: Viriato, D. Afonso Henriques, Nuno Álvares Pereira, Camões, Vieira, etc.

Usemos nossos símbolos e nossas bandeiras para unir a nação, num só coração, num só espírito e num só grito.
Nunca usemos nossos símbolos para dividir as pessoas ou para jogar irmão contra irmão. Usêmo-los para nos fortalecermos, juntos.

Ponha no seu carro, e espalhe por todo o país, o decalque:
ESTE É O MEU PAÍS! VIVA PORTUGAL!
Não temos que temer por Portugal. Temos que temer por nós mesmos, se nos acovardarmos e não soubermos cumprir nosso dever de cidadãos, superando o egoísmo que  nos amordaça, algema e obstrui nossa mente.

Vá em frente, com esperança na mente e Portugal no coração.
Então proclame sua fé e esperança, gritando baixinho, se estiver sozinho: Viva Portugal!
E Portugal começará a reviver e a se reencontrar em  você, se em você houver coerência e sinceridade. Você será um novo vetor de sincero e leal amor ao seu país.
Finque a Bandeira da Pátria, psicologicamente, em sua mente e em seu coração.

3. Geração Forte não é Parva

A canção “Geração à Rasca”, faz bem para desopilar,  como catarse. Mas não resolve a frustração.  É canção de fossa e amargura, como se diz no Brasil. O Hino Nacional abre caminhos:
 Levantai, hoje de novo, o esplendor de Portugal.
Entre brumas de memória,  ó Pátria,
sente-se  a voz de teus egrégios avós,
Que há de guiar-te à vitória.
Às armas, às armas, pela Pátria lutar.”

O nosso Hino Nacional é altivo, eleva-nos; a canção da geração à rasca é deprimente, fossilizante apequêna-nos.
Quem estuda não é parvo não, se estuda de verdade. A não ser que estude só pela metade!
Desperta Portugal!
Portugal é muito maior que a crise artificial e tramada, com que quiseram derrubá-lo.
A canção “Geração à Rasca” é um brado de tristeza e de desilusão mas não é solução.
Pode despertar  a consciência dos jovens da nação. Que os leve a tomar atitudes e a encontrar novos caminhos e novas luzes.
A geração à rasca foi uma grande conquista. Finalmente os jovens descobriram que estão à rasca. Isto eles não sabiam, embebidos na ilusão. Conhecendo o problema, irão agora à procura da solução.
Agora sabem que o Diploma, sem conhecimentos e habilidades, não serve para nada. Agora já sabem que é preciso estudar de verdade! Grande Conquista!
Para ser escravo não precisa de fazer universidade. É escravo quem não estuda, não é ousado e nem empreendedor.


34. Portugal é Maior que a Crise

O nosso “Grito do Ipiranga” será “o Grito do Tejo, o Grito do Mondego, o Grito do Douro,  o Grito do Vouga, o Grito do Sado, o Grito do Guadiana,  o Grito do Minho”.
Mas que seja o nosso grito de fé. O grito dos Fortes!

Quando você estiver mais desiludido dessa gente traiçoeira, saiba que essa gente não é Portugal. São apenas (maus) gestores eventuais, que podem ser mudados democraticamente. Talvez aleijões para desafiar a sua criatividade!
Talvez gente que um obstáculo possa mudar em cidadão.

Para a esperança  voltar, com nova inspiração, grite lá no fundo de sua mente: Viva Portugal!
E toda a nação, no seu  subconsciente coletivo, ouvirá e repetirá: Viva Portugal! Este é o meu País!
Que todos gritem a todos os pulmões, o brado há muito preso na garganta: VIVA PORTUGAL!

E todos verão a alegria e a esperança voltar.
Todos redescobrirão a mais bela imagem de seu país: “O Jardim da Europa à beira mar plantado”.
Todos concordarão: Portugal é o País da alegria e do sorriso! Portugal é o País do trabalho e da ousadia.
Portugal saberá então retomar tudo o que lhe extorquiram, empobrecendo o coração e a mente de nossa gente. Este é o caminho para recuperar a honra, a altivez,  a esperança e o bem-estar da nação.
Esta é a força matriz que nos dá Vida!
Pois que assim seja!
São Paulo, 29 de abril de 2011
[Texto em Construção]


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