UNIÃO OU DIVISÃO EUROPÉIA?
OU DESPERTAR DO ORGULHO NACIONAL
[Esboço para um Manifesto]
José JPeralta
1. REFORÇAR A IDENTIDADE NACIONAL
1. A grave crise econômica e ética que abala Portugal e outros países, pelo mundo a fora, precisa ser considerado, com certo repúdio, a governos perdulários e entreguistas, que vêm inviabilizando as finanças do país.
O Governo levou o país a esta constrangedora condição e ainda tem o desplante de se arvorar como salvador da nação (?!). Temos de nos envergonhar de governos golpistas e não do país.
Portugal é um país de muita grandeza, que muitas pessoas das novas gerações desconhecem. A história do país real foi-lhes sonegada. A pequenez é de alguns cidadãos golpistas e não do povo, que sofre as consequências.
Durante mais de 35 anos, o país, com sua identidade épica, vem sendo ocultado ao povo, na ânsia de descaracterizá-lo e transformá-lo numa nação amorfa, manipulável. A história do país há 35 anos vem sendo escamoteada.
Os jovens perderam a visão conjuntural de seu país.
Em meio a essa situação, precisamos recuperar o orgulho nacional, e superar a desolação, em má hora forjada, nos gabinetes golpistas. Vamos espalhar, por todo o país, um cartaz, que proclame: Viva Portugal!
Precisamos recuperar o orgulho nacional, com a altivez natural, como convém.
Para muitos, o país está em crise de identidade, capitaneado por mentes medíocres e “apátridas”.
Não há ninguém capaz de promover tão meritória campanha?!
2. O maior jornal do Brasil, a “Folha de São Paulo”, publica, uma fotografia de um homem, no Porto, amordaçado, ao lado de uma lixeira, e com uma placa que diz: “Tenho vergonha deste país”. Estão confundindo o Governo, com a Nação!
Cartazes como este, fazem o jogo do governo, que quer ver o povo de joelhos, para dominá-lo pelo medo. Mas esta pessoa não representa a Nação. É uma generalização falsa e ofensiva. Um homem não é a Nação, embora possa ser um ato com que alguns possam concordar, sem pensar. É o processo de dominação das massas... Qual a intenção desse homem?!
Está com os homens do governo, ou com o povo?!
Essa pessoa escolheu o inimigo errado.
Onde estão os nossos sábios?!
Portugal, por sua história e por seu povo, é um dos mais belos países da Europa sem contestações e sem dúvidas. Assim é reconhecido.
Precisamos restaurar no coração do povo, o “esplendor de Portugal”
Atitudes como a referida, são Lastimáveis! Estão fazendo o jogo do inimigo! Isto parece jogada de um governo astuto mas falido e golpista...
3. Nunca se envergonhe do seu País. Ele não merece essa desfeita. O governo é passageiro mas o país é perene.
Os nossos 10% de entreguistas não merecem tanta consideração. Respeitemos os outros 90% que preservam a honra da nação. Damos maior destaque aos medíocres, que gritam, estabanados, desconhecendo o inimigo.
Apenas 1% dão as cartas e os slogans, 9% gritam para preservar suas benesses escandalosas e golpistas que o poder lhes garante. Aos 65% de cidadãos cordatos e responsáveis e conscientes, porque trabalham de sol a sol para manter suas obrigações sociais, esquecemos. Os outros 25% são massa de manobra inconsciente e alienada, como em todos os povos.
A culpa é do governo que desgovernou e traiu a nação. O país pede respeito e nunca ódio dos seus.
4. Precisamos nos unir para mudar. Precisamos recuperar a honra da nação. Escolher gente competente, com ética e larga visão, para governar o país.
Abaixo o pessimismo e o pânico que os meios de comunicação levam aos nossos lares! Vamos pensar e fazer o que deve ser feito, democraticamente.
Precisamos superar essa síndrome de pânico, que vem inundando o país com a qual preparam outros golpes na surdina, em lautos banquetes e sórdidos conchavos.
O pessimismo reinante e a descrença produzem o clima de imobilidade que o “diabo” quer para prosseguir seus planos macabros.
O problema mais grave que humilha o país é a falta de grandes talentos, decorrência de uma educação sucateada e castradora. O país já dá sinais de um apagão de sólidas conscientes, competentes e honradas lideranças. Disto a nação precisa se acautelar. Precisamos dar ao povo educação séria, integral e da melhor qualidade.
Nossos estudantes precisam estudar mais estimulados, por seus mestres. Os mestres não podem ser mercenários. O governo também não.
II – ATITUDES PROATIVAS
5. Está na hora de despertar. Está na hora de abrirmos a boca, os olhos, os ouvidos e o coração e a inteligência. Ninguém se omita! “Por uma omissão perde-se um remo”, adverte o Magno P. Antônio Vieira.
Está na hora de levantar a cabeça altiva e de aprendermos as lições do passado, como proclama o Hino Nacional. Está na hora de reaprendermos a nossa História, que há 30 anos nos escondem.
A força da propaganda sórdida já leva gente de bem a repetir, sem pensar, meneando a cabeça: “Ai! Portugal”. Ninguém diz: Que governante é este?! Que poderemos fazer para debelar a crise?
Está na hora de o país tirar a mordaça, não de sobrepô-la.
Ainda guardo, em arquivo, um decalque golpista que foi fartamente distribuída em Portugal e colocado no parabrisa traseiro dos carros, que proclamava: “EUROPA É A MINHA PÁTRIA”. MENTIRA de quem? A quem serviu esta mentira? Só serviu aos vendilhões. A EUROPA não é e nunca será a pátria de ninguém. Não vi ninguém responder: MENTIRA! MINHA PÁTRIA É PORTUGAL! Europeus, sim; apátridas, não!
6. Esta foi a chave para descaracterizar Portugal. Os Descobrimentos Portugueses passaram a ser descobrimentos ibéricos (?), da Espanha(?!). É atitude de apátridas néscios e entreguistas.
A Portugal o que é de Portugal e à Espanha o que é da Espanha. À Alemanha o que é da Alemanha! Sem confusões. A História é essa.
Conseguiram baralhar a mente das novas gerações.
Nas escolas, a história de Portugal foi reduzida a poucas páginas, como se o país estivesse a ser desativado e anexado. Os portugueses não conhecem mais a história do seu país. Foi o único país da Europa que se submeteu a tal condição, negociada por trinta dinheiros, em coluio traiçoeiro de velhas raposas.
Nossos sábios se calaram, medrosos, e se omitiram. Cometeram crime de lesa-pátria.
Só isto explica a atitude do homem da fotografia de que falamos acima.
“Por uma omissão perde-se um Reino”. Lembram-se?!
Repito: está na hora de despertar e jogar fora o fardo que nos deprime, e todas as cargas negativas que são injustas e forjadas...
As máquinas, como os governos, têm prazo de garantia. O prazo de garantia deste governo já passou. Está vencido. Enguiçou antes do prazo. A rotatividade do poder é essencial. Mas deve mudar-se para melhor.
Lembremo-nos sempre: o governo existe para servir a nação e não para locupletar as pessoas que assumem o poder. Existe para cuidar do bem da nação e não para dilapidar os bens da nação... como vem acontecendo, ante o silêncio e a omissão de quem jamais poderia se calar!
Alguém poderia inverter o golpe, contra os entreguistas e os golpistas, com um novo decalque, largamente distribuído, proclamando: MINHA PÁTRIA É PORTUGAL! Este é meu país!
III – REALIDADE OU ILUSÃO EUROPEIA
7. A União Europeia, tal qual se mostra hoje, é apenas mais uma ilusão que se esvai. Dá a ideia de que tudo não passou de uma grande negociata. Enganou o mundo, com um altruísmo de mentira! Os caçadores de tesouros estão a solta! Cuidado! Há muitas negociatas mal ajambradas...
O que poderia ter sido muito bom, se respeitasse a identidade dos países, virou desilusão, um pesadelo!
Emprestaram dinheiro a rodos, como se se tratasse de um ato solidário, equilibrando a governança do bem-estar comunitário. Dinheiro descontrolado. O país nunca precisou de favores. Solidariedade, sim. Porque jogaram ao país tanto dinheiro de que ele, na verdade, não precisava?
Com a indústria e o comércio, a agricultura e a pesca, a educação e a cultura sucateadas, é lógico que o país nunca poderia pagar tal avalanche de “empréstimos”/”financiamentos”. Foi jogo de dominação? Busquemos saída adequada à situação, sem humilhações.
Quem emprestou tirou vantagens. Já sabia que não iria receber. Porque iremos pagar algo que, moralmente a nação não deve, por não ter se beneficiado?!
Tudo não passou de um golpe certeiro, para dominar políticos fracos e golpistas; para sustentar no poder um governo fraco e manipulável.
Da fantasiada UNIÃO EUROPEIA, chegamos à DIVISÃO EUROPEIA. Um descalabro muito caro. O governo esbanjou e o povo paga?!
A quem interessa que a Europa solidária se torne na Europa solitária? Que jogo macabro é esse?!
A Europa é nossa, mas que não queira subjugar-nos.
8. Não é só Portugal que está na linha de ataque. Juntos estão a Grécia, a Irlanda, a Itália, a Espanha, entre outros. Uma tragédia anunciada.
Acreditaram em Papai Noel (?!) e foram imprudentes. Deram de frente com o lobo mau!
Agora é hora de ligar o pisca-alerta e buscar soluções estáveis, sem cair nas garras do gavião.
O país não se pode esconder na desilusão e no pessimismo, que não é a solução!
Governos perdulários têm de ser responsabilizados.
Não deixemos que os velhos gaviões se perpetuem, ameaçando com o bicho-papão. Exorcizemos o medo e façamos opções competentes. Não repitamos os erros do passado recente que nos pôs neste embaraço.
Lutemos pelo voto consciente. Mostremos à nação toda a verdade.
O povo precisa saber o que se passa e quem são os responsáveis por esta crise preocupante. Não é possível continuarem a enganar tantos, por tanto tempo. Alguém precisa falar. Calar é omissão.
Mas um povo que tem um canal de TV e outros meios de comunicação, do inimigo, manipulando a nação, nos lares de seu povo, dificilmente leva a verdade à nação! É golpismo tramado e baixo! Uma grave imprudência!
IV – NOSSA RESERVA DE TALENTOS
9. O nome comunidade foi só força de expressão, para ludibriar os incautos, e impor as políticas entreguistas de seus apaniguados.
A derrocada começou com Mário Soares, que foi negociador plenipotenciário, subserviente aos interesses das nações controladoras do bloco. Portugal foi traído pelos seus. A hora da cobrança chegou, com o país esfacelado, como “eles” queriam (?!). É um quebra há anos anunciado. Só não viu quem não quis. Muita gente adotou a política dos quatro macacos:
“Não vejo, não ouço, não falo e nada faço”.
Nosso intuito não é denunciar o que o país sabe. Queremos resolver.
10. As negociações fraudulentas e desastradas de nossos (des)governantes e seus apaniguados, quebraram a coluna dorsal de seu país, ao paralisarem a indústria, a pesca, a agricultura e tudo o mais que é o setor produtivo, a “máquina” que mantinha a soberania da nação. Sucatearam a cultura e a educação. Isto só não sabe quem não quer ver. Está largamente noticiado. Não é novidade.
Do Portugal livre e autossuficiente, soberano e altivo, fizeram um país dependente, de chapéu na mão, empobrecido, muitos andam em grandes rodovias, com seus pneus furados ou a pé.
No entanto, o país é rico. Fracassado é o governo, que obriga o povo a pagar a conta de seus desmandos.
Não é ético pagar a conta de desgovernos, com o desemprego do povo e com a fome da nação, com o desemprego...
Há 35 anos, o país vem sendo assolado, enganado e se auto iludindo, com promessas vãs. Agora, enfraquecido, querem derrubá-lo. O que os entreguistas não foram capazes de fazer, estrangeiros farão (!)
11. É nessas horas que nos falta um homem da têmpera de Salazar, seja qual for o nome com que o chamemos. Todos sabemos que o atual governo está a 100 anos luz dessa competência.
O País espera que se apresentem pessoas competentes, capazes de assumir o real comando da nação.
“Não se acendem velas a defunto ruim”, diz a sabedoria popular.
Mas não há lugar para desânimo, para pessimismo. A nação é melhor do que a crise, se soubermos aproveitar a oportunidade para dar mais consciência à nação, e começar a desarmar essa tralha, que nos impuseram e que engessou a nação.
É hora de libertar o país de toda a opressão começando pelos opressores internos que manipulam a opinião pública, no papel indébito de gerentes dos bens da nação, função para qual se mostraram incapazes, sem ética e sem responsabilidade.
12. Vamos dar às novas gerações uma educação de melhor qualidade. Vamos estimular o cultivo dos grandes talentos da nação; vamos reforçar lideranças conscientes, competentes, dedicadas e honradas que sejam capazes de conduzir a nação para o seu alto destino. Lideranças políticas, científicas e tecnológicas, intelectuais e empresariais.
Grandes talentos nunca nos faltaram. Se soubermos encontra-los e motivá-los, não nos faltarão pessoas capazes de reconstruir e restaurar a soberania e a honra da nação.
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