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LIVRO VIRTUAL

sábado, 23 de julho de 2011

Apresentação

FERNANDO NOBRE
MÉDICO, HUMANISTA E POLÍTICO
Uma História que não Acabou
- Paradigmas e Trajetórias do Homem que Abalou a Política de Portugal -
José Jorge Peralta
APRESENTAÇÃO
     
1. Interessei-me pelo perfil de Fernando Nobre, pela sua coragem de intervir, com determinação, num ambiente hostil e refratário a mudanças; e por sua coragem em propor novas ideias, em um regime, dito democrático, há 37 anos no poder, e com o controle de uma poderosa máquina burocrática, sob seu domínio, que o levava ao apoio de uma maioria artificial e cooptada.
Conseguiu ajudar o país a ver, um pouco, o que se passa nos escaninhos do poder e a ter esperança de que a ética na política é possível.
Para isso, Nobre precisou atuar, fora dos parâmetros do poder, como cidadão independente, com todas as decorrentes dificuldades. Conseguiu movimentar a juventude para angariar os apoios necessários à sua candidatura, pela força das ideias que conseguiu pôr na pauta nacional de debates.

2. Nobre trazia o ideário humanista de sua ampla atuação humanitária, através da Fundação AMI, nos quatro cantos do mundo, assistindo aos excluídos da nossa civilização. Um bom cabedal de experiência, entra a gente excluída, a caminho da promoção humana.
Pelo que os portugueses fizeram, pelo mundo, implantando desde o início do século XVI, hospitais “Santas Casas de Misericórdia” e “Beneficências”, por toda a parte, nos cinco continentes, podemos verificar como o português se sensibiliza e coopera com as ações humanitárias. Aí Nobre se distinguiu, dedicando-se, com todas as suas forças, ao bem-estar do próximo, de todas as raças, culturas e religiões.

3. Esta trajetória de Fernando Nobre chamou-me a atenção. Pude verificar que os seus paradigmas estavam em plena sintonia com as ideias-força mais dinâmicas do nosso tempo, por uma sociedade plural, mais humana e mais próspera, com mais qualidade de vida, que exige profundas mudanças na política e nas atitudes das pessoas.
Pude verificar ainda que o ideário de Nobre estava perfeitamente sintonizado, por outros caminhos, com o ideário que proponho no movimento Pacto Humanista Global, que orienta meus próprios trabalhos e outros.

4. Diante disto, e após os resultados das três eleições a que se submeteu, duas populares e uma parlamentar, e após sua renúncia ao cargo de Deputado à Assembleia da República, que preteria em favor de seu trabalho na Fundação AMI, e ainda, diante da grande celeuma nacional que o fato detonou, pensei que deveria investir algum tempo de minhas reflexões para entender as dimensões da múltipla atuação de Nobre. Pensei que deveria procurar aquilatar os ganhos que a sua intervenção, na política nacional, trouxe ao país, colocando em pauta novos valores, por muitos esquecidos.
Moveu-me, sobretudo, a convicção de que as instituições públicas não podem se submeter aos interesses particulares, o que, em teoria, não é novidade para ninguém. Na prática, a teoria é outra, levando ao atraso institucionalizado e à necessidade da transparência. Nobre conseguiu fazer-se ouvir, num espaço de interdição.

5. A visita, com que Fernando Nobre me honrou, ao visitar São Paulo, e as longas conversas que mantivemos, em diversos contextos, deram-me a força e elementos para encetar este trabalho, com mais segurança e determinação.
O inicialmente pensei elaborar apenas algumas ideias, a serem publicadas em sites de alguns países. Inadvertidamente, o trabalho foi tomando novas dimensões.
O que de fato procurei foi demarcar os paradigmas e traçar um breve perfil de sua contribuição ao novo debate político, em seu país.
Penso que Portugal não mais será o mesmo, a partir da intervenção  de Nobre,  e que este  também não mais  será o mesmo, depois de passar por esta nova experiência existencial, frente a frente com a disputa bruta.
Aqui ficam esboçadas algumas ideias que podem levar à retomada das forças genuínas do país.
Penso que Portugal terá muitos motivos para se orgulhar de Fernando Nobre, pelo que ele fez pelo seu povo e pela humanidade.
Sumariamente, este é o conteúdo dos ensaios que aqui disponibilizo aos leitores.
São Paulo, 21 de Julho de 2011

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